O Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) tem ganhado popularidade no mercado, especialmente no segmento de fomento comercial e entre empresas com grande número de fornecedores. Esses fundos são vistos como alternativas inteligentes para aumentar o retorno sobre o capital, graças às vantagens fiscais — incluindo isenções em alguns casos — associadas às operações com títulos creditórios via FIDC.

Sem dúvida, os FIDCs têm conquistado cada vez mais espaço devido à sua eficiência fiscal, combinada à segurança nas operações. São estruturas reguladas pela CVM, com regras rígidas, o que aumenta a confiança dos investidores. Além disso, contam com menor carga tributária, compliance robusto, transparência operacional e instituições financeiras custodiante e liquidante que garantem a solidez das transações.

Outra grande vantagem é a possibilidade de captação de recursos de forma ampla, segura e regulamentada. Por isso, muitos FIDCs têm sido adotados por empresas com grande volume de fornecedores e boa geração de caixa, como redes varejistas que compram recebíveis dos seus fornecedores — sendo elas mesmas as devedoras da operação.

Vale destacar que o FIDC é uma operação isenta de IOF, PIS, COFINS, IR, CSLL e ISS, representando uma alternativa de crédito com excelente custo-benefício. O único imposto incidente é o Imposto de Renda, cobrado apenas no momento da alienação das cotas ou na liquidação do fundo.