Por que os preços do petróleo, da soja e do minério de ferro parecem “dançar” conforme a música do dólar? A resposta está no fato de que essas commodities são cotadas internacionalmente na moeda americana, o que cria uma conexão direta entre o valor do dólar e o preço global dessas matérias-primas.
Este artigo explora a dinâmica complexa e essencial dessa relação, explicando por que, historicamente, um dólar fortalecido tende a pressionar os preços das commodities para baixo, enquanto um dólar mais fraco costuma elevá-los.
Aprofundamos a análise no impacto dessa correlação para o Brasil, um gigante exportador, abordando:
Como as variações cambiais afetam a competitividade das exportações, a inflação doméstica e a arrecadação do governo.
Os efeitos práticos nos lucros e custos de grandes players como Vale, Petrobras e produtores do agronegócio.
As estratégias de proteção (hedge) que empresas e investidores utilizam para mitigar riscos e aproveitar oportunidades diante da volatilidade cambial.
Entenda como o câmbio funciona como um “vento de cauda ou de proa” para os setores mais cruciais da economia brasileira.